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Cemitérios públicos de Fortaleza não tem mais vagas

por Abigail Mendes, Clara Studart, Itallo Rocha e Teresa Brunetti


O cemitério do Bom Jardim foi construído em 1994 para atender às demandas da população fortalezense. Demanda que os cemitérios já existentes na época não estavam mais conseguindo atender. O espaço contava, na sua inauguração, com 60 mil jazigos. Hoje, 23 anos depois, tem capacidade para 111 mil sepultamentos, porém já está com a capacidade esgotada novamente. E continuam enterrando!.

Todos sabem que a morte é algo inevitável e inerente à existência humana e, mesmo assim, o assunto é tabu e polêmico para muita gente. Quando a falta de vagas nos cemitérios se torna um empecilho, morrer pode parecer ainda mais inquietante. Com o passar do tempo, os cemitérios públicos de Fortaleza não suportaram a demanda da população e se encontram em estado de  superlotação.

O crescimento populacional de Fortaleza gerou uma situação insustentável de cemitérios públicos abarrotados, entre outras complicações. O problema que acontece nos campos-santos municipais atinge diretamente a população mais pobre que depende do espaço público para enterrar seus entes queridos. O crescimento da população também fez com o que a cidade se expandisse até os locais antes considerados mais afastados da cidade, onde atualmente estão instalados os cemitérios. Ou seja, há bairros ao redor destes equipamentos, gerando um problema de saúde e segurança. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses espaços para sepultamento têm um grande potencial de poluição e isso pode prejudicar a população circunvizinha.

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