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Jaguaribara: a economia ameaçada de uma nova cidade

por Lianne Ceará, Pedro Farias, Sabrina de Souza, Selene Miranda e Thiago Melo


De 1956 a 2001, Jaguaribara, localizada no Vale do Jaguaribe, a aproximadamente 300km da capital, Fortaleza, foi uma cidade no interior do Ceará com pouco mais de 8 mil habitantes, que viria a ser submersa pelo Açude Castanhão e sua população, transferida para uma nova sede.


A partir de 1985, o Governo, juntamente com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas(DNOCS), iniciou um projeto para cessar as enchentes da região do baixo Vale Jaguaribe, que seria a construção de uma barragem. A princípio, o projeto do DNOCS era a construção de 12 barragens de porte médio espalhadas pelo Estado, visando a democratização da água, o que beneficiaria também outros municípios. Porém, ficou determinada a obra do Açude Castanhão, uma barragem de grande porte, nas regiões de Alto Santo, o que resultou na submersão do município de Jaguaribara.


Em 2001, Jaguaribara foi desocupada, as casas e estabelecimentos foram demolidos, e seus habitantes, realocados para a “nova Jaguaribara”, que é uma cidade projetada, localizada a aproximadamente 40km da antiga sede do município, com ruas pavimentadas, avenidas sinalizadas, infraestrutura de água e saneamento básico, serviços que não haviam na velha Jaguaribara. O Governo do Estado conduziu a implantação da barragem assegurando a justa compensação a todos os atingidos, dessa forma, casas e propriedades dos moradores na antiga cidade, passaram a uma propriedade equivalente na nova, como forma de indenização.


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