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Não cabe em mim: o desafio de vestir GG

por Letícia Lavor, Marina Lustosa e Yasmin Olivier


Ir fazer as compras pode se transformar em um pesadelo para muitas pessoas. Isto porque boa parte do mercado da moda não busca se adequar para atender ao variado público de mulheres. Em especial as plus size, que não se encaixam no mito do tamanho 36, principalmente no Brasil. Por este motivo, algumas pessoas passam por momentos constrangedores, e sobretudo de preconceito, ao entrarem em lojas para comprar roupas.


A cearense Winy Moraes, 22, conhece esta situação de perto. Desde pequena ela tinha um corpo diferente do padrão exigido pela sociedade e, por isso, tinha dificuldades na hora de escolher roupas. Às vezes, até conseguia achar, mas nunca na sessão mais jovem e que se encaixava nas suas preferências. Winy até começou a fazer aula de dança, mas sofria com dietas malucas em busca de um corpo que não era seu. “Eu realmente fiz várias coisas, emagreci mais de 20 quilos. Naquele corpo, eu ia nas lojas e encontrava tudo que eu queria, mas eu não me sentia feliz. Era como se fosse uma felicidade passageira”, afirma a estudante de jornalismo.


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