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Órfãos da Guerra

por Halleyxon Augusto, Matheus Albino, Jean Cunha e Lara Fernandes


Com a chegada de facções criminosas no estado do Ceará além de ter aumentado o número de casos de homicídios, cresceu também o número de crianças e adolescentes que perderam seus pais, vítimas da guerra de facções, ficando abandonados tanto por não terem apoio de outros familiares como também por falta de ajuda do poder público.


Andando pela cidade e ouvindo os relatos da população a sensação descrita é quase sempre a mesma: insegurança, medo. A atuação de organizações criminosas no Estado é um dos fatores que contribuem com aumento da sensação de falta de segurança.

A  criminalidade em Fortaleza tem aumentado desde 2012, fazendo com que três cidades do Ceará estejam entre as mais violentas do país, segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e também o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Fortaleza está na sétima posição como cidade mais violenta do mundo, segundo a Organização de Sociedade Civil Mexicana. Somente no ano de 2017 mais de cinco mil pessoas foram executadas no Ceará, até o dia 28 de abril de 2018 a Secretaria de Segurança Pública contabilizou 1.538 assassinatos. Dentre as vítimas estão 125 crianças e adolescentes. Os dados apontam que Fortaleza tem 122 comunidades de baixa renda e 80% dos homicídios ocorreram em até 500 metros desses locais.


Sem a conscientização do governos nas comunidades e o auxílio da família, diversos jovens acabam se tornando pais precocemente e, por convívio com as facções, acabam morrendo em conflitos, aumentando o número de órfãos no Estado.


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