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Consumidor paga caro por não perceber fraude nos postos de gasolina

por Álvaro Paixão, Edson Baima, Ivna Góis, Maurílio Matheus, Pedro Paixão



Greves, crises e paralisações. Esse é o cenário no qual se vive hoje no País. Caminhoneiros em protesto ao custo excessivo do combustível pararam o Brasil. Agora, imagine: além do alto valor, você corre o risco de que o combustível abastecido em seu veículo pode ser adulterado. Muitos postos de gasolina adulteram seus produtos para faturarem mais e, muitas vezes, não são descobertos.

Nos últimos seis anos o valor médio da gasolina quase chegou ao dobrou no Ceará. Em 2012, o litro da gasolina custava R$ 2,72, atualmente podemos encontrar em alguns postos custando R$ 4,99, o que indica em um aumento de 83,6% do valor de seis anos atrás. Esse é valor final da gasolina, ou seja, o preço que o consumidor paga. O preço que as empresas de postos pagam é menor, mas também aumentou. Alguns donos de postos perceberam, no bolso, a crise e tentaram lucrar a qualquer custo.

Em  2016, 25 postos foram investigados em Fortaleza, segundo pesquisa do Procon em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Desse total, 17 foram penalizados por adulteração no combustível e oito foram advertidos por uso indevido de equipamentos e produtos.


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