Um adversário a mais das mulheres no esporte: o preconceito
- Periscópio
- 23 de ago. de 2018
- 1 min de leitura
por Larissa Gomes, Matheus Maia, Mirtes Rodrigues e Wesmenia Lopes

Ao longo do tempo, as mulheres dependiam da família ou dos maridos. Para muitos, elas ainda são as únicas responsáveis pelo lar, filhos e companheiro. Com isso, as mulheres demoraram a conquistar espaço em muitas áreas, uma delas foi o esporte. Esse ambiente, além de exigir compromisso e esforço físico, as mulheres são julgadas por possuírem mais sensibilidade e fragilidade. No início da vida em sociedade, não praticavam esportes ou, se o exerciam, não eram valorizadas.
A primeira representação feminina, depois de séculos de competições mundo afora, foi em 1900, quando Alice Melliat reivindicou a presença nos Jogos Olímpicos. E em 1932, a brasileira Maria Lenk foi a primeira participar das Olimpíadas. Feitos importantes para as mulheres no esporte, pois somente quatro anos depois o Comitê Olímpico Internacional (COI) passou a considerá-las como atletas.
As conquistas femininas no esporte representam muito, mas a falta de valorização é uma das barreiras que as impediram por muito tempo de participar das competições. Nas Olimpíadas de Melbourne,Austrália, que ocorreram em 1956, somente uma mulher brasileira participou. Em 2012, as mulheres puderam disputar em modalidades exclusivos do sexo masculino e, com essa atualização do COI, homens e mulheres finalmente igualaram as modalidades competitivas. As mulheres,aos poucos,estão conseguindo conquistar seu espaço.
Comments